Crenças e Costumes

Crenças


Dentro do Candomblé, o bem e o mal não são levados em conta. Os fiéis da religião acreditam que cada um tem a obrigação de cumprir seu destino sempre dando o seu máximo para atingi-lo, não importa qual destino seja esse.
Qualquer mal que se cause a alguém, irá retornar a você em algum momento.
É responsabilidade de todos dentro da religião, transmitir e garantir os padrões morais do passado, para que sejam perpetuados.
Com relação à morte, assim como toda religião, o Candomblé prega as almas passarão a viver no Orun, que corresponde ao céu para os católicos. Segundo eles, a alma é imortal e sempre faz viagens entre a terra e o Orun, onde cada um tem controle sobre as tais viagens. Aqueles que tiverem uma vida repleta de boas experiências poderá escolher seu destino na próxima vinda ao plano terrestre.


Costumes

Durante as festas, os homens permanecem na fileira à direita da porta e as mulheres à esquerda, para evitar qualquer envolvimento entre os gêneros, pois o Terreiro não é lugar para um eventual namoro.
Assim como os padres na Igreja Católica são os sacerdotes de Deus, os filhos-de-santo são os sacerdotes dos Orixás, mas nem todos são preparados para receber o santo. O destino de cada um é definido a partir dos búzios. Eles podem ser responsáveis por tocar os atabaques, sacrificar animais ou preparar as refeições.
O ingresso para a hierarquia do Candomblé depende da indicação do Orixá. É o que se chama "bolar no santo", onde a partir daí, o noviço passa pelos rituais de iniciação, as cerimônias do Bori, Orô e saídas de Iaô.
Bori: Significa alimentar e fortificar a cabeça.
Orô: Cerimônia onde serão sacrificados os animais correspondentes ao noviço que terá sua cabeça depilada.
O treinamento de um noviço dura seis meses, e ele viverá submetido à restrições como abstenção de relações sexuais, só pode se alimentar com os pratos referentes a seu Orixá e comê-los com a mão, sempre sentado no chão. Esse período chama-se tempo de quelê, e o abiã tem que usar um colar de contas justo ao pescoço, chamado quelê.



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